terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tecnologias humanizadas











Ao contrário do filme Tempos Modernos, estrelado pelo gênio Charles Chaplin, onde temos a presença do homem na frente da máquina como uma simples peça mecânica e sem possibilidade de interação, hoje, as máquinas assumem definitivamente o papel de coadjuvantes no cenário hitech.
Mas não estamos aqui para falar da relação de fervor emocional do ser humano comparado com a frieza do aço ou plástico, o que importa mesmo é quais as vantagens que a emoção proporciona quando associada às possibilidades tecnológicas geradas pelas máquinas físicas, o hardware, ou pelas máquinas virtuais, os softwares, que dentro do contexto cibercultural nunca estão separados.
Todos os dispositivos de ponta já prevêem que os usuários primam por uma experiência cada vez mais próxima do comportamento natural, do toque, do sentir uma presença real mesmo que a ação gerada seja nativa de um ambiente virtual. Simplificando, estamos todos maravilhados com as diversas aplicações dadas ao magnífico touch screen!
Desde então, as experiências com os mais diversos tipos de dispositivos se tornaram algo muito mais interessante para aqueles, que como eu, enxergam de forma positiva a relação entre a mente, a máquina e a informação.
Privilegiada é essa geração, pois somente ela até então pode solucionar qualquer dúvida sobre qualquer assunto em poucos minutos. Com apenas alguns cliques ou com alguns toques na tela, o usuário pode percorrer uma incrível distância pelos caminhos da informação digital e logo em seguida aplicar o conteúdo adquirido na sua experiência real. Exemplificando: é possível aprender rapidamente a fazer um bolo, basta entrar em um site que ensine a fazê-lo passo a passo, desde a receita, até fotos e vídeos pra melhor ilustrar todo o processo. Isto é informação virtual produzindo sentido na experiência natural.
Para jogar tênis não é mais necessário ir até o clube, é possível desafiar os melhores tenistas do mundo e dar boas raquetadas dentro da sua sala, e ao final dos jogos ter sensações reais de vitória ou derrota.
Gradativamente vamos percebendo que as tecnologias estão cada vez mais humanizadas, e que a insistente idéia de separar o real do virtual é a mesma coisa que separar o corpo da alma.
Perguntas sobre até onde as interfaces poderão interagir com os seres humanos vão sendo respondidas a cada nova invenção, e somente o poder do imaginário pode determinar a velocidade de expansão deste big bang tecnológico.

[Geração Bug - Samjr]

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